EXORBITANTE ZORBA
Vou-me embora pro meu mundo
donde jamais deveria ter saído.
Emprenho-me, fico fecundo,
donde sempre renasço e sou parido!!!
Minha órbita exorbita...
minha gravidade gravita
estive estando perdido
me achando infinito
ponto de partida...
Me embriago no oxigênio
- câmbio ex-change & morango
alaranjado... suborno sufocado
não me troco por nada...
Escutando o silêncio
estouro os tímpanos
exulto aos tímbales
de timbaus desentoados...
Volto ao planeta do meu fundo,
dos baús e dos cascalhos...
arrepio com o pio do orvalho
e vinho curtido no carvalho.
Passo da vida pra vida
e não me falem em retorno...
caminho one way
das feridas que curei.