____LIBERDADE, MESMO QUE TARDE___

A alma enclausurada segue nas sombras

buscando feches de luz que a levem para

algum lugar bom.

Os olhos acostumados com a escuridão te-

mem a claridade.

Lentamente o corpo fadigado vai seguindo

sem rumo por ruas e avenidas.

Buscando morada, estando desabrigado de

si mesmo.

Nada encontra a não ser um deserto de

emoções com sentimentos áridos.

Um mergulho silencioso na busca insana por

vida, mesmo ela estando ausente.

Alma aflita segue com sua dor infinita tentando

estancar a aflição que encobre a luz da esperança.

Na cárcere de flores em meio a ervas daninhas seus

pés quase tocam a liberdade...

Tornando possível sonhos engavetados no fel das

decepções...

CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 24/03/2010
Código do texto: T2157289
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