____LIBERDADE, MESMO QUE TARDE___
A alma enclausurada segue nas sombras
buscando feches de luz que a levem para
algum lugar bom.
Os olhos acostumados com a escuridão te-
mem a claridade.
Lentamente o corpo fadigado vai seguindo
sem rumo por ruas e avenidas.
Buscando morada, estando desabrigado de
si mesmo.
Nada encontra a não ser um deserto de
emoções com sentimentos áridos.
Um mergulho silencioso na busca insana por
vida, mesmo ela estando ausente.
Alma aflita segue com sua dor infinita tentando
estancar a aflição que encobre a luz da esperança.
Na cárcere de flores em meio a ervas daninhas seus
pés quase tocam a liberdade...
Tornando possível sonhos engavetados no fel das
decepções...