Consolo
Põe teu sono como selo
sobre o enfermo e dedicado
e há tempos morto e soterrado amor
pelos séculos passados em aparentes madrugadas
de completa solidão
Dormir é fuga como lágrima sem culpa soa frágil
ao tato fácil e inconcebível da presente aflição
Acolhe-te a ti mesmo à memória fetal
que o corpo denuncia em casta sobriedade
e faz nascido na realidade crua da miséria interior
A busca é por si mesmo e assim sempre será
pois o vazio é amplo como a dor
que não passa