A arte de voar
Voando ela pensou estar
Bateu forte na vidraça dura da vida
Não percebeu a perversa engenharia humana
Do seu último ato escutei somente o barulho seco
Seu corpo já estava pelo chão
Nenhum movimento
Dele saia no bico um fino fio de sangue
Olhos fechados, pescoço ainda mole...
Agora ela pode voar em paz.