NAVEGAR AO SOL
ALMA AO SOL 1
Deixa-me encolher em meu mundo
Permanecer calado imóvel e bem quieto.
É esse meu desejo profundo,
Vagar pelo desconhecido incerto.
Assim navego ao final bem fundo
E desde ser filho, irmão, neto.
Tenho um coração vagabundo
Indo em frente sempre reto.
O tempo é minha única parada,
Alma erma no seu arrebol
Depois de uma vida atarantada...
O fim não é o meu farol,
A mente nunca fica cansada,
Alcanço mil vezes o sol...
Goiânia, 24 de março de 2010.