Dê adeus para sempre
Antes do adeus beija-me a boca
Que sei do amor?
Se caolho e perneta
de uma asa por outra, voa
De mensagens que não chegam
Que não voam, morreu o pombo correio
No funeral, apenas tchau
Sem beber o defunto, sem coveiro; hino fúnebre inodoro
Sei de ser insana; levantar-me da cama sem o lado esquerdo
Outra vez antes do adeus, beija,
talvez seja o suficiente,
ao que sobrou do inteiro