LOUVAI
[A Wagner Oliveira, um bom menino]
Por mais que dos humanos haja palmas,
Um dia as mãos param de se bater!
Não foi a morte,
Foi um chamamento à eternidade...
Agora sim, os anjos,
Únicos imortais,
Aplaudem-no sem a dor do fim...
Os santos,
Oradores da eternidade,
Beijam-lhe as mãos
E abençoa com a graça divina,
O inocente menino
Que abandonou a terra pela glória do céu...
DEUS,
Onipotente e onipresente,
Hoje, acalenta a alma deste menino
Gritando a nós que ficamos,
Com voz retumbante,
O seguinte:
Aquieta-se, pois este doce e meigo menino,
Está na morada imortal,
Conversando agora comigo...
Dizendo que vos espera
Com todo carinho do mundo
Para cumprir e cobrir,
Por toda eternidade,
O afago que ficou solitário nesse breve tempo sem você!
DEUS me disse sinceramente,
Que ele falou baixinho em seu ouvido
Que o caminho trilhado hoje por ele,
É o caminho da saudade e do reencontro!
Um reencontro que acontecerá em breve,
Pois breve é a vida humana...
E longa, morando no infinito,
É a vida da alma...
Não houve morte,
Mas apenas a esperança e a certeza de se abraçar novamente!
DEUS persiste assim gritando:
Te acalmas,
Existe uma vida mais longa e serena em minha casa!