Ato de Permanência
A saudade vai e deixa no ar
Um eco indolente de torpor
Amanhece o ato insistente
Da ausência permanente
Paradoxo de azul e silêncio
Deslizo as mãos a esmo
Sobre a poeira dos sentidos
E desalinho em cinzas
O ato de desistir
Anuncio airosa espera
No frenético ir e vir
Caótica roda viva
De elos que se renovam