PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE SAUDADE

Saudade de seus olhares

Da sua mão pousada na minha palma

Invadindo e assolando meus altares.

Saudade da sua ilusão

Da sua boca subjugada em minha calma

Peso que desentorta minha escuridão.

Saudade dos seus receios

Da sua voz escondida sob minha alma

Sua vida se aconchegando na minha falta de anseios.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 21/03/2010
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