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Não consigo mais
Isso não é uma vida normal
Preparar!!
Acho que a cada segundo que penso nisso
Repenso a minha forma de morrer
Fuzilamento em praça publica é isso que eu mereço?
Atirar! Fogo!
Sempre nesse instante eu acordo
Em meio a devaneios vazios estou suado e caído
A queda simboliza meu corpo podre onde não há mais vida
E alguém pode sorrir dizendo “caiu, caiu”
Mas enfim era só mais um corpo, só mais uma vida
Nada tem sentido em meio a esta agitação toda
Estamos em guerra outros em festa
Somos soldados, somos culpados!
Agitou, comemorou, marcou, morreu, sobreviveu, resistiu.
Não importa no final são apenas palavras tortas