Creio

Nada em mim mudou

Continuam meus braços a latejar por tí

Os meus afetos sempre jovens, querem dividir

E gotejar minha esperança na tua

E ter de tí o brilho que há na aurora

Pouco importa que homens vencidos não creiam

Que sonhos acontecem na gratuidade de mãos

Que fortalecem outras mãos e vão

Acompanhando outras manhãs

Creio em mim e creio em tí

Creio na passada dos ventos que virão

Creio que a arrogância dos impérios desabarão

E creio que a felicidade por ser indulgente

Renascerá em fé e em brilho que

Caminhos outros, mais belos reconstruirão

Porque creio em tí eu creio

Que outras flores desabrocharão

E os nossos olhos, e todos os olhares,

Se entreolharão!!!