Perspicuidade

Fugindo ao estio - parva criatura?

Em amar de céu a sol

Na terra rasteja à margem (dentro) do próprio

silêncio. Alimária – pedindo um perdão.

Mas para quê perdoar? De que serve suster o engano

Se no equívoco foste mais humano.

Nas contrariedades – um náufrago – se navega

(longuíssimo) e incandescendo... Porque o corpo

que o transporta está na terra.

Desse mísero corpo (extremoso) em arrepios...

Escancara incêndios. É como se num guindaste - (escandinavo) mas teu vôo – candeio – dentro

Da Noite negando-se a morte.

E para quê desistir? De sua cota de equívocos?

Se no engano dormiste mais tranqüilo!