Poema de um Poeta Solitário.
Sozinho na noite escura
Passo a me tornar inseguro
Olhando onde piso
Formando imagens aterrorizantes.
Na calada da noite
Coloco-me inteiramente sob a luz do luar
Uma lua que se pôs a encantar
Os corações apaixonados naquele dia.
Como posso amar?
Como posso ser amado?
Como posso odiar?
E não ser odiado?
E o vento traz a cortesia
Uma bela fantasia
De uma mulher brilhante
Que me tornou insignificante.
Pobre alma minha
Iludida pela noite escurecida
Faz-me lembrar dos tempos de outrora
Onde juntos caminhavamos no jardim.
O ventou cessou
A fantasia sumiu
O coração despedaçou
O solitário retornou.