FALTA...

Falta falar das palavras banais...

De minhas tentativas até boçais...

Em derramar meus ósculos,

Nos lábios entreabertos de poesia.

Faltou pensar e ponderar...

Faltou esperar pra rimar...

Faltou até respirar!

Mas não faltou o apego.

Não faltou desvelo...

Não faltou a sede!

Encho-te papéis e telas...

Pois jorra em mim (ainda) a água!

E obedeço ao sábio mote:

“A poesia é água...

Eu sou o pote .”