Ela

Queixos caem quando ela passa.

Prazer no olhar dado de graça.

Não sei se deslumbra ou chama atenção.

Mistura de encanto e tentação.

Em cada passo dela

Um coração bate mais forte.

Tão bela menina,

Deve ser sorte.

Sorte de todos que podem olhar,

Sorte de poucos que a puderam beijar.

Deus, pai! Mãe! Só Ele pode ter feito

Uma loira ou ruiva desse jeito.

Já diz o ditado que nada é perfeito,

Mas se disser que é mentira eu aceito!

Chega a ser difícil compará-la com outras mulheres

De carne e osso, cobertas por pele.

Ela, que com ceda se cobre

E por dentro se enche

Com tudo de bom que existe na gente.

Ela que nos olhos esbanja sedução

E que nos poetas instiga inspiração.

Ela que desfila pelos corredores

Distraindo poetass e trovadores.

Ocupa os sonhos dos que dormem,

Desperta sonhos nos acordados.

Muitos lamentam: “- Ela tem namorado!”

Já outros deixam o preconceito de lado

Com a esfarrapada desculpa

De que olhar não tira pedaço.

Ainda bem!

Não existiria “Ela”, caso contrário!

Walter Vieira da Rocha, 11 de março de 2010 às 00:05 horas.

Walter Vieira da Rocha
Enviado por Walter Vieira da Rocha em 19/03/2010
Reeditado em 19/03/2010
Código do texto: T2146520
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.