NAS COPAS DA CARNAÚBA
Eis a taça aberta do meu castigado sertão,
Estável e guerreira é a minha carnaubeira,
Só, tão só, iluminando as eras como lição,
Por ali passa o homem e a brisa altaneira,
E o sibiti nas palmas canta a única canção,
Alegrando o anoitecer da grande palmeira,
Pula, vibra, agita e abre as asas numa ação,
É o colorido abatido das tardes sem beira,
E a nobre árvore sorrir dando uma refeição,
Do cume da copa o sibite fica numa cadeira,
É a velha e grata carnaubinha do Maranhão.
Eis a taça aberta do meu castigado sertão,
Estável e guerreira é a minha carnaubeira,
Só, tão só, iluminando as eras como lição,
Por ali passa o homem e a brisa altaneira,
E o sibiti nas palmas canta a única canção,
Alegrando o anoitecer da grande palmeira,
Pula, vibra, agita e abre as asas numa ação,
É o colorido abatido das tardes sem beira,
E a nobre árvore sorrir dando uma refeição,
Do cume da copa o sibite fica numa cadeira,
É a velha e grata carnaubinha do Maranhão.