Um minuto de silêncio...
Instante de clemência inútil:
O respeito à ausência
Que cala a ignorância,
Interrompendo por hipocrisia
O lamento dos sem importância
Aqui jaz mais um João!
Apenas a lembrança em vão
Das marcas da sua mão,
Expostas invisivelmente
Nos edifícios que construiu,
Erguidos inutilmente...
Alcançaria o céu agora
Ou seria eternamente
O desencanto de seu expediente?