NOITE DE POESIAS

O deserto não cega

o brilho das estrelas.

Escritos poemas

nas areias solitárias,

onde o poeta a cântaros

cai de joelhos

sob o domínio da sensibilidade

do prumo do céu,

faz de telhado as estrelas

e adormece debruçado

na sacada da noite.

A janela do dia aparece

no ressuscitar do amanhecer,

estrelas despedem-se

do recital de poemas

que navegam levados pela onda do mar,

na despedida de amor, do seu criador,

os fez viverem para eternidade...