LABOR

Entre si, ensimesmadas letras

Nas mãos do escritor

De gráficos símbolos dono e senhor

Se desejar

Destila ódio, furor

Se mudar de ideia

Fala de amor

E nesse domínio sobre os vocábulos

Não sabe o maestro

Que as palavras são mortas

Defuntas

Indiferentes ao seu labor