O silêncio é meu... todo!
Tomo a noite como a última amante na face da terra
Conhecedora do melhor e do pior de todos os meus sonhos
E que madrugadas adentro semeia toda a força do pensamento
É noite dentro de mim e todo esse absurdo silêncio
Haverá de ser quebrado com o primeiro raio de sol
Com essa luz que me rasga as entranhas e se derrama
Com essa chama que me queima por dentro
Essa poesia que o viver sempre me arranca
Dói amanhecer, mas viver é muito mais que uma dor
Porque o dia é meu com tanto dessa vida
Que ainda que se arraste e me desgaste
Ainda que me ponha no chão
É de onde ainda me brotam os sonhos
Mergulho nesse abismo, o dia, profundo
Quebro silêncios, devoro pensamentos
E vou digerindo esses momentos
Pelo simples motivo de estar vivo...
Tomo a noite como a última amante na face da terra
Conhecedora do melhor e do pior de todos os meus sonhos
E que madrugadas adentro semeia toda a força do pensamento
É noite dentro de mim e todo esse absurdo silêncio
Haverá de ser quebrado com o primeiro raio de sol
Com essa luz que me rasga as entranhas e se derrama
Com essa chama que me queima por dentro
Essa poesia que o viver sempre me arranca
Dói amanhecer, mas viver é muito mais que uma dor
Porque o dia é meu com tanto dessa vida
Que ainda que se arraste e me desgaste
Ainda que me ponha no chão
É de onde ainda me brotam os sonhos
Mergulho nesse abismo, o dia, profundo
Quebro silêncios, devoro pensamentos
E vou digerindo esses momentos
Pelo simples motivo de estar vivo...