CARTA PARA MEU AMOR...
 
Escrevo-lhe cartas brancas,
-Cartas de amor,
No teor e na (in) tensão!
Quero que elas sejam o verso, do (re) verso,
Do que anda inconfesso,
Em meu coração!
Se não posso ser modesto,
Por causa de cada gesto,
Que se encontra em gestação,
Na ação que manifesto,
Sejam elas, as cartas brancas, liberdades...
-As que te dou e as que te peço!
Alguma cor agregue-se nelas,
Aquelas em nossas almas, em nossa emoção...
Mas décor, eu sei, que nenhuma delas,
Fará cessar a força destas cartas,
Nem matará a sua raiz primeira...
E na (in) tensão, no (in)te(ri)or dela inteira:
Amor!
Muito amor!
Comunhão...
Comungar do mesmo vinho,
Comungar do mesmo pão!


Edvaldo Rosa
16/03/2010
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