SILÊNCIO ETERNO

A saudade quando chega não tem jeito
vem e aperta o peito

Lembranças invadem os pensamentos
E se perdem as palavras... o vento as levou!
Só um grande vazio em mim ficou
O silêncio eterno, mudo como o próprio tempo.

Que nada diz, tudo assisti...
e mesmo assim a saudade persiste
em sempre me visitar
somente pra transbordar

E neste espaço vago,
entre lembranças e o vácuo
amortecendo os estragos
calando os desejos e afagos

Só o silêncio é real, me cala, adormece, se faz imortal!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 16/03/2010
Código do texto: T2141691
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