Ecos libertários

Nós que enaltecemos a terra bruta,

E que dela tanto nos orgulhamos.

Construída dos despojos e da luta,

De homens que nunca contemplamos...

Deixaram as raízes amargas da tradição,

Que hoje sorvemos em noites insones.

Talvez o orgulho seja o fruto da traição...

De erguermos as cruzes destes homens.

Os centauros que desbravaram este chão.

E, Indômitos, percorreram as distâncias.

Conduzindo pingo e lança, firmes na mão.

Peleando crentes em um ideal de liberdade.

Ao invés de pátria construíram mais estâncias.

Para honrá-los, proclamemos a verdade!

Brasília-DF, 15 de março de 2010.