Solto as rédeas e deixo que ela me guie, que me leve onde bem entender.
É uma entrega, eu sussurro baixinho, seja paciente, ela parece envolver.
E traçamos rumos, buscamos palavras, montando e remontando sentenças e pensamentos.

Procuro um fragmento de alegria e graça, ela toca a ferida e expõe a dor.
Se eu disser que é fácil, estarei mentindo, mas  o prazer que a criação envolve.
Cresce, abraça o tempo em sentimentos, e assim seguimos.
Sonhos  e arremedo de poeta.

Lavanda e violeta,
luz e sombra.
Felicidade e perdas, saudades e reencontros.
Magia e dia a dia, céu, lua, estrelas,  maresia.
Terra molhada, vento, neblina.
Tons de sépia, rosa encarnado, amarelo desbotado,
pedras, estradas, ruas estreitas e caminhos perdidos.
Enquanto houver inspiração, que desperte emoção, e nos traga alento.
Basta uma linha, dando asas e vida à  poesia.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 15/03/2010
Reeditado em 05/09/2018
Código do texto: T2139593
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