Ensaios

Az vezes eu sou essa, assim

tão estranha, inerte, voraz

que passa na rua e vê

aquilo que não quer ser visto

por vezes, tão imprecisa, sagaz

cometo alegrias tão vagas

Ensaios de frugalidade.

Às vezes sou uma outra

controversa, antiga, inibida

louca de sonhos claros,

raros, escondidos em

não sei que tempo

em que momento

da saudade

Ensaio de felicidade.

E às vezes ainda sou outra

densa, torpe, sem experiência

que segue pelo que crê

sentindo o que não se vê

Ensaios do que não sabe.

AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 14/03/2010
Reeditado em 23/11/2010
Código do texto: T2138744
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