A Recusa
Recuso-me, pois, aceitar,
Que a minha poesia morreu,
Há quem a use, para chorar,
E assim, a uso eu!
Podem as emoções fluir,
Podem até se desajeitar,
Mas na poesia não vou mentir,
Nem vou a ninguém enganar!
Deixem que saiam as quadras,
Poesias soltas e brancas!
Desde que tenham sentimento,
Deixem jorrar palavras tantas!
Saiam sorrisos a trote,
E palavras com expressão,
Deixem-me libertar o mote,
E sangrar meu coração!
As musas e as inspirações,
São factores, que num momento,
Podem destruir emoções,
Só causando sofrimento!
Não se traiam as palavras,
Nem se as use, sem pudor!
Das mentiras de veludo,
Fujo delas, com horror!
Não vou-me arrepender agora,
nem bater em retirada,
Há-de um dia, chegar a hora,
De também eu, ser Amada!
Mesmo depois de enganada,
Eu sempre me entrego e dou,
É essa a minha natureza,
Foi Deus, que assim Me criou!
Recuso-me, pois, aceitar,
Que a minha poesia morreu,
Há quem a use, para chorar,
E assim, a uso eu!
Podem as emoções fluir,
Podem até se desajeitar,
Mas na poesia não vou mentir,
Nem vou a ninguém enganar!
Deixem que saiam as quadras,
Poesias soltas e brancas!
Desde que tenham sentimento,
Deixem jorrar palavras tantas!
Saiam sorrisos a trote,
E palavras com expressão,
Deixem-me libertar o mote,
E sangrar meu coração!
As musas e as inspirações,
São factores, que num momento,
Podem destruir emoções,
Só causando sofrimento!
Não se traiam as palavras,
Nem se as use, sem pudor!
Das mentiras de veludo,
Fujo delas, com horror!
Não vou-me arrepender agora,
nem bater em retirada,
Há-de um dia, chegar a hora,
De também eu, ser Amada!
Mesmo depois de enganada,
Eu sempre me entrego e dou,
É essa a minha natureza,
Foi Deus, que assim Me criou!