Embriagadora sedução!

Há um ar de silêncio entre a promessa e o sonho

quando o poeta viaja nas curvas ,ilusão do corpo

acorda a poesia envolta num amanhecer azulado,

o calor se aproxima,em chamas, pede...despe-me!

Se perde em alucinados delírios loucos...

o coração pulsa em buscas de ilhas virgens

com sensualidade,vai as desfolhando com o sol nas mãos

pensando ser o personagem real do horizonte...

Fecha os olhos na fantasia tão distante

quando resta apenas um taça de vinho acre, rosado

que o faz lembrar dos sangue que lhe corre nas veias...

se entorpece na dor angustiante do desejo vazio.

Na doce embriagues,não resiste a solidão

percebendo que não basta a paixão

a sede, as palavras macias do sedutor

nem os versos quando mente o coração ...

13/10/2010

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 13/03/2010
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