Embriagadora sedução!
Há um ar de silêncio entre a promessa e o sonho
quando o poeta viaja nas curvas ,ilusão do corpo
acorda a poesia envolta num amanhecer azulado,
o calor se aproxima,em chamas, pede...despe-me!
Se perde em alucinados delírios loucos...
o coração pulsa em buscas de ilhas virgens
com sensualidade,vai as desfolhando com o sol nas mãos
pensando ser o personagem real do horizonte...
Fecha os olhos na fantasia tão distante
quando resta apenas um taça de vinho acre, rosado
que o faz lembrar dos sangue que lhe corre nas veias...
se entorpece na dor angustiante do desejo vazio.
Na doce embriagues,não resiste a solidão
percebendo que não basta a paixão
a sede, as palavras macias do sedutor
nem os versos quando mente o coração ...
13/10/2010