TARDE

Tarde, a luz me trouxe a visão real,

daquilo que era bom e tive como ruim.

revolvi o passado mas ele passou,

dissipou. Foi fumaça de bala de festim.

Parei, pensei, pensei, parei. Nada.

Tudo vai longe, mihas adiante, sumiu.

Ficou a decisão que em mim arde,

e não entra de novo aquilo que saiu.

Apenas nos traços abstratos me consolo,

criptografando meus ais que não externo.,

mas a dor é marretada cruel, impiedosa.

meu silêncio esconde um martirio eterno.

Você que lê estes versos bem rimados,

não tente decifrar minhas emoções tristes,

elas passarão e vou vagar ruminando,

por algo que quis e hoje não existe.

Deverei tolerar o que me vem e apagado,

mesclar na multidão de estranhos seguindo.

Forte para viver o que terei daqui por diante,

a esconder o pranto, sempre sorrindo.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 13/03/2010
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T2136788
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