TARDE
Tarde, a luz me trouxe a visão real,
daquilo que era bom e tive como ruim.
revolvi o passado mas ele passou,
dissipou. Foi fumaça de bala de festim.
Parei, pensei, pensei, parei. Nada.
Tudo vai longe, mihas adiante, sumiu.
Ficou a decisão que em mim arde,
e não entra de novo aquilo que saiu.
Apenas nos traços abstratos me consolo,
criptografando meus ais que não externo.,
mas a dor é marretada cruel, impiedosa.
meu silêncio esconde um martirio eterno.
Você que lê estes versos bem rimados,
não tente decifrar minhas emoções tristes,
elas passarão e vou vagar ruminando,
por algo que quis e hoje não existe.
Deverei tolerar o que me vem e apagado,
mesclar na multidão de estranhos seguindo.
Forte para viver o que terei daqui por diante,
a esconder o pranto, sempre sorrindo.