NEM MORTA
 
 

 

Assim digo sempre
mesmo sem te ver.
Continuo nesse vai e vem
das lembranças deixadas pela
falta de sua presença.
Para muitos não é normal.
Foram aparecendo tantas coisas...
Sem nada entender, fico pasma
nos escritos que faço.
Esperando rever, relembrar...
Caminhando no vazio da multidão
como andarilho sem teto certo
 e tudo fica escuro nessa pesquisa
do inconsciente.
É quando prefiro dizer que
não consigo esquecer nem morta.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 13/03/2010
Reeditado em 14/03/2010
Código do texto: T2136517