TENTEI... NÃO ME CONDENE
Você dizia amar-me loucamente,
Que sem mim não saberia viver.
E se me fosse embora,
Procurar-me você iria
Até o infinito...
Você esquecera o que prometeu,
Desistiu rápido demais,
Na primeira turbulência.
Não queria tê-lo magoado,
Sei que desejou apoio
Da mulher que amava,
Tão certo era o que esperava.
Mas isto não aconteceu
Simplesmente foi pré-julgado
E da mesma forma julgou.
Não quero que me perdoe,
Apenas tente entender
Não é fácil acreditar em alguém
Que precocemente diz me amar.
Apaixonou-se
Por então assim dizer
Por uma desconhecia
Que nem chegou intimamente a conhecer
Também apanhei na vida,
Trago um coração seque lado
Não poderia assim ser condenada
Pelos os meus atos
De maneira fria e cruel,
Se tu não és culpado...
Muito menos eu!
Embora todos digam,
O amor é uma instituição falida.
Eu sempre acreditei e busquei
Com certeza eu tentei.
Mas nem sempre estamos preparados,
Para a realidade.
No amor sonhamos, fantasiamos,
Para as dúvidas não deveria existir espaço.
Com tudo você já estivesse,
A viver os seus conflitos,
Vi em tuas palavras doces,
Um homem triste.
Sei que só precisava de alguém,
Que estivesse ao seu lado,
E no fundo te amasse
E tudo o que eu queria,
Era poder te completar,
Dando-nos a chance,
De juntos nos realizar.
Mas havia tanta coisa,
Muito mal esclarecida,
E por certo medo...
Não lhe fiz perguntas
Fui acumulando dúvidas,
Deixando que o tempo...
Desse todas as respostas
Que não veio... Lamento.