TENTEI... NÃO ME CONDENE

Você dizia amar-me loucamente,

Que sem mim não saberia viver.

E se me fosse embora,

Procurar-me você iria

Até o infinito...

Você esquecera o que prometeu,

Desistiu rápido demais,

Na primeira turbulência.

Não queria tê-lo magoado,

Sei que desejou apoio

Da mulher que amava,

Tão certo era o que esperava.

Mas isto não aconteceu

Simplesmente foi pré-julgado

E da mesma forma julgou.

Não quero que me perdoe,

Apenas tente entender

Não é fácil acreditar em alguém

Que precocemente diz me amar.

Apaixonou-se

Por então assim dizer

Por uma desconhecia

Que nem chegou intimamente a conhecer

Também apanhei na vida,

Trago um coração seque lado

Não poderia assim ser condenada

Pelos os meus atos

De maneira fria e cruel,

Se tu não és culpado...

Muito menos eu!

Embora todos digam,

O amor é uma instituição falida.

Eu sempre acreditei e busquei

Com certeza eu tentei.

Mas nem sempre estamos preparados,

Para a realidade.

No amor sonhamos, fantasiamos,

Para as dúvidas não deveria existir espaço.

Com tudo você já estivesse,

A viver os seus conflitos,

Vi em tuas palavras doces,

Um homem triste.

Sei que só precisava de alguém,

Que estivesse ao seu lado,

E no fundo te amasse

E tudo o que eu queria,

Era poder te completar,

Dando-nos a chance,

De juntos nos realizar.

Mas havia tanta coisa,

Muito mal esclarecida,

E por certo medo...

Não lhe fiz perguntas

Fui acumulando dúvidas,

Deixando que o tempo...

Desse todas as respostas

Que não veio... Lamento.

Cristina Siqueira
Enviado por Cristina Siqueira em 12/03/2010
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