TEU MAR

Da janela do teu mar,

onde se pôs a fantasiar

o teu próprio tear,

manuseando tua rede

e o teu pensar.

Também fiquei fantasiando,

para o mar infindo olhando...

querendo entender teu derramar,

e assim, somente abarcar.

Tu vistes peixe, pedra e alga

eu vi nada mais que uma alma,

aflorando, abordando de si mesmo,

estafado, porém, grato...

sentindo a vida transpassar.

Suportou o fio da tua rede,

sobreviveu da sede

e da fome de sonhar!

SILVIA TREVISANI
Enviado por SILVIA TREVISANI em 12/03/2010
Código do texto: T2134234
Classificação de conteúdo: seguro