TERREMOTO.
TERREMOTO.
QUE A VIDA DESENTERRA?
QUE A VIDA NOS MOSTRA DENTRO DESSA LONGA ESFERA?
MÁCULAS, MÁGOAS?
ESTAS DESÁGUAM E CAEM AS MÁSCARAS DOS HOMENS, QUE DESENTERRAM OS SEUS ANTIGOS CONCEITOS, E SE PERDEM AO FINGIR SE PERDEREM DENTRO DA SUA PRÓPRIA E TÃO ÍNTIMA ESFERA. LUZES, CORES NAS ESQUINAS OS ESPERAM. FLORES MOLHADAS PELAS GOTÍCULAS DA CHUVA, QUE AOS POUCOS SE ENTRELAÇAM ÀS RAÍZES
DOS SERES, DENTRO DA ESTRATOSFERA. OS HOMENS
SE DESESPERAM COM UM CLIMA DIFERENTE OU CLIMA ESTRIDENTE, QUANDO SE VEEM DIANTE DE CRATERAS; TERREMOTOS. ESTES NEM MESMO OS SERES RASTEIROS, AINDA, A ELES SE INTEGRAM. NÃO SÃO TÃO PRÓXIMOS AINDA NOS PARECEM DISTANTES, MAS SÃO INTRIGANTES, DEVASTADORES E SINISTROS.
OS TERREMOTOS SÃO APENAS A JUNÇÃO OU O IMPACTO DAS PLACAS TECTÔNICAS. SÃO O DESPERTAR
DE RUÍDOS. É UM BARULHO QUE COM MUITA SENSIBILIDADE O ANIQUILO. E LEVO ESSES ESTRONDOS COMIGO
NO RECINTO DA LEMBRANÇA DOS MEUS TÍMPANOS, PARA CANALIZÁ-LOS BEM JUNTO DE OUTROS ASPECTOS, DE OUTROS SENTIDOS, QUE A VIDA OS DESENTERRA E NOS INTEGRA A ESSES FENÔMENOS
ASSIM QUE A VIDA NOS DESPERTA.