Poema sem pretexto II
Nas vagas da bruta espuma
Sem mais parecer-se nua,
Vaga distante indiferente
A imensidade da lua.
Por cima do doce afago
Longe da incerteza crua.
Vaga distante indiferente
A imensidade da lua.
Vaga distante altiva
Além da matéria crua.
Por cima do doce afago
A imensidade da lua.
*Este poema está no meu livro À MARGEM DO IMPOSSÍVEL