Poema sem pretexto II

Nas vagas da bruta espuma

Sem mais parecer-se nua,

Vaga distante indiferente

A imensidade da lua.

Por cima do doce afago

Longe da incerteza crua.

Vaga distante indiferente

A imensidade da lua.

Vaga distante altiva

Além da matéria crua.

Por cima do doce afago

A imensidade da lua.

*Este poema está no meu livro À MARGEM DO IMPOSSÍVEL

Leon Cardoso
Enviado por Leon Cardoso em 10/03/2010
Reeditado em 31/03/2010
Código do texto: T2131525
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