Até quando?

Não sei!

Até quando eu terei que te provar que o meu amor ainda está vivo?

Não vê, que embora vivo ele é um moribundo e que não há dor maior neste mundo?

Até quando eu terei que te pedir um pouco de atenção e viver sob a tensão de que chegarás, tomarás tuas coisas e partirás sem mais palavras!

Até quando você ficará imune a tanta entrega e eu nesta espera que despertes?

Até quando? Até quando?

Até quando você fingirá que o meu amor é assim tão comum que se encontre em todo o canto e me deixarás no canto, como um utensílio sem uso?

Até quando eu ficarei?

Pensastes bem?

Não sei!!

Até quando eu ficarei com alguém que não me vê, não observa, Não percebe outro cheiro no meu corpo, nem outro sabor na minha boca, nem o silêncio gritando o fim?

Até quando eu terei que me perder de mim , pra te encontrar tão pouco?

Até quando meu amor que é só um tênue linha, entre o desespero e o desgosto, resistirá aos teus conflitos, e os teus mitos de que tudo que me dás é bom? E a verdade é que eu sempre espero muito mais!

Até quando estas palavras rasgarão a minha solidão neste papel?

Até quando eu resistirei ao impulso de viver e viverei neste conflitante abismo entre o odiar e o te querer demais? Não sei ! Não sei!

Cristhina Rangel. .

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 10/03/2010
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T2131274
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