Para Baudelaire

Para aquele que o Albatroz

Verteu lágrimas de pranto,

Deixo o receio da hora

Que o verso etéreo inspirou.

Deixo para a memória

O nome da glória atroz.

Sei que não deixo tanto,

Pois muito já se foi feito

E sendo apenas estrangeiro,

E poeta de pouca voz,

Reservo-me o cuidado de velar

A morte do teu Albatroz.

*Este poema está no meu livro À MARGEM DO IMPOSSÍVEL

Leon Cardoso
Enviado por Leon Cardoso em 09/03/2010
Reeditado em 31/03/2010
Código do texto: T2129434
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