Ode ao carro-de-boi!
O choro lento... dolente,
que se propaga ao vento,
já não se houve presente,
pelo avanço do tempo.
É o carro-de-boi que chora
com o peso do caminhar,
pelas veredas de outrora
de um sertão secular.
E o coração do menino
se entristece e contrai,
deixa seu rosto alcalino,
já não se escuta seus ais.
Se foi o carro-de-boi
emudecendo o sertão,
compondo um canto que foi
um hino pro coração!