Perdido na saudade
Que me sejas mais uma das sombras errantes
do meu vácuo imenso de cansaços,
irremovíveis e exasperantes...
Que me condenes a madrugadas sibilantes
de vento frio, sinistros pedaços
de futuras noites de solidões ululantes.
Mas, que eu seja tua música quando ainda cantes
para o mundo a canção desse tempo de amor escasso,
já quase perdido na saudade do que era antes.
Que me sejas mais uma das sombras errantes
do meu vácuo imenso de cansaços,
irremovíveis e exasperantes...
Que me condenes a madrugadas sibilantes
de vento frio, sinistros pedaços
de futuras noites de solidões ululantes.
Mas, que eu seja tua música quando ainda cantes
para o mundo a canção desse tempo de amor escasso,
já quase perdido na saudade do que era antes.