À luz dos teus olhos de sonhar

À luz dos teus olhos lépidos de sonhar

Revivi meus mortais e imortais pensamentos

Perdi-me errônea entre as palavras certas

Subjuguei, esqueci então tais sentimentos

Repousa tão cálido ante o luar

Lugares que só o pensamento norteia

Cenários abertos, úmidos e imersos

Por sobre as águas tão claras, a areia

Viaja à luz dos teus dos meus olhos

Tocando suave e tão doce o meu beijo

Por sobre a pele macia rosada

Rostos, mãos, bocas, suor e desejo

Qual noite que espera certeza do dia

Faminta e sedenta por tal sentimento

Que tudo em volta colore inebria

Que luzes lilases revestes lampeja

E passou-me tão breve essa vida vazia

Qual doce suave sutil colorida

Borboleta tão leve que em mil beijos pousaste

Corando delírios em pétalas macios

Meus trêmulos lábios tão leve tocastes

Não se prenda, não fuja, não pare ou espere

Que a um outro rumo se possa tomar

Solte as amarras, se sinta suave

Em verso essa brisa tão breve chegar

Fly away , mas, me leve sempre e sem medo

Conversemos, olhemos, falemos enfim

Sobre tudo de quanto mais há nessa vida

E ensine-me doce esse “ti” que há em mim.

AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 08/03/2010
Reeditado em 23/11/2010
Código do texto: T2127944
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