A Pedra que às Vezes Flutua
Da vida não guardo segredos,
Sou tristeza que anda, alegria que convida...
Sou caminho, sou balança,
Encontro e despedida...
Sou lágrima que derrama,
Chuva que não exita...
Para uns sou afronte, para outros vida,
Para uns o nada, para outros o tudo que analisa...
Nem sempre sou flecha que acerta,
Água que inunda...
Sou pena leve que flutua,
Pedra que às vezes afunda...
Sou voz que cala, vento que murmura,
Sou do chão o pó, o mesmo pó que fagulha,
Sou o erro que tropeça,
A fé que no mundo mergulha...