Na Anarquia
Na Anarquia
Adoro olhar as pessoas nos olhos
Sei que pode ser contra o regulamento
Mais os regulamentos são coisas de homens cegos
Que intimamente querendo errar
Protegem-se com a lei
Que é lei pra eles, e só a eles deveriam servir...
Mas não a quem insiste em sonhar
Imaginar, gritar, brincar, AMAR...
Ahhh, amar...
Já pensaram se amar tivesse regulamento
Quão chato não seria
Não poder surpreender a amada
Com uma rosa roubada no jardim
Bem cuidado da dona Maria
Como em versos declamados de Pessoa-s
Em rudimentar competência...
Haveria no regulamento do amor
complacência
Pra um gesto a dar a rosa roubada
Sem estar na letra 'a', do inciso terceiro, do artigo décimo primeiro...
Do capitulo das vedações suplementares????
Eu vos pergunto, haveria?