de tudo que ainda sou
Como um anjo
Que abriu mão da divina alegria da imortalidade,
Abrindo espaço para a humana e cruel realidade,
Caí.
Sem tropeçar,
Sem me jogar,
Apenas caí.
Destruindo todas as fibras que montavam
Esse quebra cabeças que fui.
Agora os pedaços reconstruo,
Para tentar viver e aceitar,o que hoje sou.
Não menos feliz, só mais confuso;
Não mais normal,só mais contido;
Não tão ruim, apenas mais , de mim, distante.
Não menos sensível, mas menos carente.
Não mais malicioso, só, não tão inocente.....
De tudo que fui e ainda posso ser,
Só tenho uma certeza, que eu comigo levarei
Que tudo que plantei,
É o que ,de Deus,eu colherei.