de tudo que ainda sou

Como um anjo

Que abriu mão da divina alegria da imortalidade,

Abrindo espaço para a humana e cruel realidade,

Caí.

Sem tropeçar,

Sem me jogar,

Apenas caí.

Destruindo todas as fibras que montavam

Esse quebra cabeças que fui.

Agora os pedaços reconstruo,

Para tentar viver e aceitar,o que hoje sou.

Não menos feliz, só mais confuso;

Não mais normal,só mais contido;

Não tão ruim, apenas mais , de mim, distante.

Não menos sensível, mas menos carente.

Não mais malicioso, só, não tão inocente.....

De tudo que fui e ainda posso ser,

Só tenho uma certeza, que eu comigo levarei

Que tudo que plantei,

É o que ,de Deus,eu colherei.

lagrima da lua
Enviado por lagrima da lua em 07/03/2010
Código do texto: T2125067
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