TÔDA AUSÊNCIA

TODA AUSÊNCIA

Encosto à vida,

Deixo-a estática sem vida,

Recolho-me na ausência

Sozinha no naufrágio da existência.

Tranco as portas

Fecho todas às janelas,

Escondo-me do mundo

Fechada com minhas reservas.

Vejo o passar dos dias,

Quem sabe meses e anos,

Passam como toda ilusão da vida

Desengano natural

Febre, cegueira e dor

Caos existêncial, ironia do mundo real.

Vou-me esconder do medo,

Perder-me dos velhos conceitos,

Deixar de sofrer enganos

Mergulhar para bem longe

Do roteiro dos velhos enredos.

MÁRCIA ROCHA

07/03/2010

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 07/03/2010
Código do texto: T2125034
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.