Sais da minha alma

Ela surgiu de repente

Não havia espaço para ela

Mas atrevida deslizou para os cantos

O sol que batia por sobre as ondas

Acrescentou-lhe brilho e cores vivas

Nem o vento que suave balançava as folhas dos sombreiros

Impediu a sua vertiginosa carreira

Corria célere e outras as seguiam

O cenário era estonteante de beleza

Mar, sol, vento

Barcos, ondas, gaivotas

Espumas, nuvens brancas

E eu

Na beira da vida

Só eu

Confudia-me a salinidade da brisa marinha

e os sais da minha alma

Robertson
Enviado por Robertson em 07/03/2010
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