Sais da minha alma
Ela surgiu de repente
Não havia espaço para ela
Mas atrevida deslizou para os cantos
O sol que batia por sobre as ondas
Acrescentou-lhe brilho e cores vivas
Nem o vento que suave balançava as folhas dos sombreiros
Impediu a sua vertiginosa carreira
Corria célere e outras as seguiam
O cenário era estonteante de beleza
Mar, sol, vento
Barcos, ondas, gaivotas
Espumas, nuvens brancas
E eu
Na beira da vida
Só eu
Confudia-me a salinidade da brisa marinha
e os sais da minha alma