Soberania.
Quanto poder na força das palavras
Que fere quando diz enquanto cala
No brilho da memória quando guarda
A vasta eternidade no até breve.
Tanta força contida neste jugo
No culto das verdades construídas
O tempo sem medidas das mentiras
Na fábula moral sobre o indizível.
A ponte entre dois mundos foi rompida
A ciencia conforma noutra fé
O saber naufragou junto aos mitos;
Corrompido vazou pela ampulheta
O tempo desmontou tantas certezas
Quando o medo afinal mostrou-se justo.