SOMBRAS INCONFESSÁVEIS


Quanto tempo perdemos em vão
entre prantos sentidos, nossa inerte escuridão
envoltos nos fantasmas de uma grande paixão
corroendo nossa própria e atenuante ilusão

Escravos devassos do ego incontrolável
insistimos em não abrir mão
do que em nós é infindavel e incontrolável
as lágrimas incontidas de nossa emoção

O coração entristecido, padece em prejuízos
perde o tino, rompe com o juízo
eleva a mente as obscuridades da loucura
enquanto a alma vagueia na intensidade nua

Muitos são os rompantes e desabores
enquanto ávidos de desejos estamos perdidos
Mergulhados nas sombras inconfessáveis do subtendido
clamando por um alívio...um coração arrependido

E findam-se os sonhos, alicerces de um castelo de ilusões
amores se vão na névoa que se estende sob as observações
quanto em nós tudo se confunde em incrédulas restrições
Mágoas de um amor bandido, fruto de impensáveis emoções
Subalternos de nós mesmos...na busca de uma solução
Entre conflitos: o sim e o não...o desamor e a paixão.


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 06/03/2010
Código do texto: T2123907
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