MEU DOCE SENHOR
Meu doce senhor.
Procurei-te em muitos lugares
e só te achei
quando parei de procurar.
Longe dos pastores
e suas tolas ovelhas.
Longe do papa
e suas realezas.
Longe de templos pintados
e outras besteiras.
Achei-te no azeite
que derramo para meu deleite.
Achei-te na esquina
nos olhos daquela menina
que chamam de vadia.
Achei-te na voz ao celular
onde um amigo perguntava
onde vamos almoçar.
Achei-te no espelho.
Naquele estranho que vivi a pentear.
E hoje me aceito.
Hoje posso amar.
(Inspirado em “My Sweet Lord” de George Harrison)
registrada na BN/RJ no livro A TERCEIRA TRIBO.
-poesia republicada no Recanto das Letras-
Meu doce senhor.
Procurei-te em muitos lugares
e só te achei
quando parei de procurar.
Longe dos pastores
e suas tolas ovelhas.
Longe do papa
e suas realezas.
Longe de templos pintados
e outras besteiras.
Achei-te no azeite
que derramo para meu deleite.
Achei-te na esquina
nos olhos daquela menina
que chamam de vadia.
Achei-te na voz ao celular
onde um amigo perguntava
onde vamos almoçar.
Achei-te no espelho.
Naquele estranho que vivi a pentear.
E hoje me aceito.
Hoje posso amar.
(Inspirado em “My Sweet Lord” de George Harrison)
registrada na BN/RJ no livro A TERCEIRA TRIBO.
-poesia republicada no Recanto das Letras-