A JARDINEIRA

Singela jardineira

Já não venera as flores

Em vão rega a roseira

Vê árvores incolores

Amarga jardineira

De fato sem valia

O mato, a macieira

Não são mais alegria

Ferida jardineira

Sequer sente o perfume

Não quer ser jardineira

Tampouco vaga-lume

Pesada jardineira

Seu fruto espedaçado

O Luto, a choradeira

O filho enterrado