Amor, linguagem ambígua

O azar e a sorte

Caminham lado a lado

Assim como vida e morte

Santidade e pecado

Ser poeta é como maldição

Com suas fantasias e realidade

Entre inspiração e criação

Falando de amor e saudade

Vida própria, vida alheia

Côncavo e convexo

Vai tecendo sua teia

Formando rimas e versos

Vai descortinando véus

Palavras verdadeiras ou fingidas

Por vezes criando repulsas com o próprio fel

Ou admiradores de sua própria vida

Inspiração é o “próprio eu”

Inconsciente meu preenchendo linhas

Coração azul-verão ou cinza-inverno

Sucumbindo entre o céu e o inferno

Fala do amor que corre na veia inspirando beleza

Mas quando abre ferida sangra até a morrer

Já não há beijos, não há rosas na natureza

Linguagem ambígua acaba por nascer

khayssa
Enviado por khayssa em 04/03/2010
Reeditado em 04/03/2010
Código do texto: T2120417
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