Conclusão


Há silencios que gritam enlouquecidos
Reverberam como trombetas nos ouvidos.

Há palavras que se fecham na garganta
Num travo amargo de desesperança.

Há momentos que inexistem e se perdem
Em gritos silenciosos que emudecem

Em palavras prisioneiras de fim abrupto
Alheamento que não gera frutos.


-Helena Frontini-