O CONSTRUTOR E O POETA

Nas minhas noites de insônia,

Nessas horas mal dormidas,

Pus-me a cismar muitas coisas,

sobre as belezas da vida.

Vi campos cheios de flores,

Grandes prédios, e avenidas,

Carros, fábricas chamando,

seus operários pra lida.

Na minha mente inquieta,

Tanta beleza explodia,

E as mãos do homem tecendo,

Toda a poesia da vida

Com suas mãos calejadas,

Trabalhando ele cria

Faz a poesia e não vê

Que é o construtor da poesia.

Mas a alma do poeta

Tudo vê, e se extasia,

Com sentimento o estéta

Canta o mundo, na poesia

ARMINDA

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